
é tão compensador emocionalmente vestir uma mulher quanto despi-la
Hoje desnudei-te com o meu olhar
E com este poema que lancei ao mar
Sob todas as estrelas deste firmamento
Acendi o meu velho cigarro negro
Por entre os dedos e o medo
De seres miragem no vento
Tua carne sã, teu seio teso, teu doce ventre
Nessas curvas de musa ardente
Onde todo o orgasmo é pouco
Onde tudo o que sou fica pendente
De tantos desejos da mente
Como da carne de um louco
Hoje desnudei-te para toda vida
Quero-te no altar despida
Na mais perfeita beleza
Quero-te em mim perdida
E não por aí à deriva
Da minha tristeza
Meu cigarro negro que se apaga
Enquanto a minha boca teu beijo traga
Enquanto minhas mãos te percorrem
E meu corpo em ti se enlaça
Neste poema que traça
Meus sentidos que jamais dormem
...No fim meu amor
E só no fim…
…vesti-me de ti…
Teu R. BLAINE
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