Não quero ser um estranho em ti
Nem aquele que te condena
Não quero a manhã submersa
Quero antes, a noite plena
Quero ser o mote de teu poema
A luz da lua que te cobre
Quero que teu sangue quente
Me aqueça para lá da morte
Quero perder-me nas tuas palavras
Nos gestos com que me enlaças
O corpo com que me beijas
A loucura com que me matas
A paixão com que me amordaças
Nessa cama em que me desejas
teu, R. BLAINE
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