sexta-feira, 1 de outubro de 2010

fome de ti




Não vejo o dia de matar essa fome de ti...
De ficar do teu lado e não mais partir
De nosso abraço
Hoje mais que nunca me sinto aqui
Entre teus perfumes que jamais senti
No calor de teu regaço

Este platónico momento me mata
Quero tua carne e tua alma
Bem dentro de mim
Quero tua mão que agarra
Teu olhar que trespassa
Meus sentidos do fim

Quero da tua história meu tema
Teu enigma em meu dilema
Tua loucura em minha lucidez
Quero-te fera e serena
Quero-te vida em meu poema
Quero-te uma e outra vez

E de tantas vezes te querer
Quer ainda mais e não saber
Quantas mais ainda vou
Olhar teus olhos e me perder
Nessa fome de te saber
Nesse abraço que te dou…


teu, R.BLAINE

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